Colheita da soja se encaminha para o final no Estado
A cultura da soja no Rio Grande do Sul se encaminha para o final do ciclo. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e publicado nesta quinta-feira (06/05), pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricutlura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), já estão colhidos 87% dos cultivos desta safra. Outros 12% das lavouras estão em maturação e 1% ainda em enchimento de grãos.
Em regiões onde a colheita da soja está mais adianta, cerealistas abrem o silo e produtores dão atenção à continuidade da colheita do milho. No RS, 84% das lavouras estão colhidas. Outros 10% das lavouras estão em maturação e 6% ainda em enchimento de grãos.
Restam apenas 3% das lavouras de arroz a serem colhidos, que estão em fase de maturação. Com a safra praticamente concluída (97%), o Rio Grande do Sul colhe boa produção. Nas áreas colhidas, produtores conduzem bovinos de corte.
BOVINOCULTURA DE CORTE
Apesar da intensificação do vazio forrageiro devido à falta de chuvas, ainda não há perda significativa de peso dos rebanhos de bovinos de corte, principalmente nas propriedades onde são realizados manejos com lotação adequada, fazendo-se rotação entre piquetes e utilizando-se dietas com volumosos conservados e suplementação de minerais. As áreas de resteva de arroz, soja e sorgo são utilizadas como alternativas para alimentação dos rebanhos, somadas à suplementação com sal mineral proteinado, que aumenta o aproveitamento de dietas com plantas mais fibrosas.
A fase predominante do rebanho bovino é de gestação das matrizes, em geral com bons índices de prenhez. Em relação ao aspecto sanitário, são severas as infestações de carrapatos, com relato de dificuldade no controle devido à resistência dos parasitos aos produtos carrapaticidas.
Os pecuaristas aproveitam a redução da temperatura para fazer a marcação, castração e dosagem dos animais, diminuindo o estresse e a possibilidade de inflamações ou bicheiras. Outro manejo realizado neste período é a imunização obrigatória das terneiras de três a oito meses de idade contra a brucelose bovina.
Os extensionistas da Emater/RS-Ascar seguem orientando os produtores rurais sobre a necessidade de fazer a declaração anual do rebanho nas Inspetorias de Defesa Agropecuárias da Seapdr até 31 de maio.
Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar
Foto: Deise Froelich